dinsdag 1 mei 2012

Lembrando das coisas

E você foi lembrar do "pinto com fimose", poxa quanto tempo, ele cantava por aí nos barzinhos da noite. Mais um apelido que coloquei em alguém e mais um nome que infelizmente já não me lembro mais.
Mas lembrei do "gato de borracha" da sua irmã, do trompete do seu pai que a sua mãe acho que escondia dentro do armário pro coitado do velho não tocar! Bons tempos.
O tempo passa, o tempo fica. Presidente Prudente ficou também dentro de mim. Nasci ali na rua Rui Barbosa em 1963, naquela época uma ruazinha pacata e feia sem alfalto que ficava entre a 7 de setembro, (ou era 12 de outrubro?) e a Mário Simões de Souza. Um calor infernal e um poeirão de areia danado, volta e meia passava um carroceiro de aluguel e os cavalos que não sei porque cargas d'água, cismavam de cagar bem na frente de casa. A gente tinha um cachorro preto meio mocorongo que se chamava "Suingue", e moleque "quase" alfabetizado eu escrevia o nome dele assim, com u e um e , e parece que o tonto ficava lá na dele esperando,  era só os cavalos passarem que ele acordava de seus sonhos caninos prá sair debaixo das sombras varandais da minha infância,  correndo como um fantasma louco prá se rolar todo na merda. Sei lá que fim levou aquele cão maluco, deve ter morrido de velhice, ou foi atropelado pela modernidade irrefutável de algum carro despercebido que passou rápido demais como o tempo, numa dessas sessões inusitadas dele e minha, ambos atravessados no meio de nossas ruas.

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