zaterdag 26 april 2014

Boa ideia

Ontem dizem que fiz 51 anos! Aqui em casa pela primeira vez ninguem se lembrou de me dar os parabens, na correria de seus quotidianos adolescentes se esqueceram de mim. Confesso que fiquei melancolico, mas sempre fico melancolico em todos aniversarios, no natal, pascoa, quaisquer festas. Sou meio ermitao, eu e meu violao, nos arranhando mutuamente desde os tempos de minha propria infancia em Presidente Prudente. Hoje e dia do rei na Holanda e em todos os cantos do pais as alegorias alaranjadas tomam conta das ruas. Eu tambem acabei por tabela virando meio holandes, mas confesso que gostava mais do dia da rainha, que comemoravam em abril no dia do aniversario da mae dela, alias mais uma dessas coisas estranhas que nunca entendi muito bem. Mas nao precisa entender, apenas vestir algo alaranjado e sair comemorando as cegas sem pensar no assunto. O meu problema e que sempre vivo cogitando bobagens corriqueiras, o porque disso, o porque daquilo, coisas sem importancia alguma e que parece que ninguem ao meu redor se da conta de pensar. As vezes fico meio triste e escrevo uma poesia. Outras alegre e lembro de algum causo engracado de minha juventude. Nesta manha nao e um nem outro, apenas este vazio solitario do meu esquecimento aniversarial de ontem, e o do rei da Holanda lembrado poe milhoes e comemorado ao vivo pela tv. Eu queria gritar, po, olha o rei esta peladao, mas parece que ninguem ouve a gente numa hora dessas. Aqui o meu vilarejo ja esta comecando a pegar fogo. Se me der coragem acho que vou de bicicleta tomar um sorvete na barraquinha do meu amigo Andrys, com minha zorba alaranjada debaixo do jeans apertado na cintura e na bunda pelos quilos desnecessariamente acumulados neste 51 anos de solidao...

dinsdag 15 april 2014

Tempestades do amar

Acho que a gente nem sabia que tudo passa, passaria, nas asas gigantes daquele e deste tempo, da poesia, enfim fomos nos separando pouco a pouco, a cada dia, ambos navegando felizes em nossos mares diferentes, a vida repleta de tempestades, nossos corpos, cataventos, girando mas querendo parar, sonhando e querendo acordar, todavia desde o inicio amando e querendo apenas amar...